Bancários entram em greve amanhã. Fenaban não obteve sucesso em negociação.

Essas informações são da assessoria de imprensa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT). Para a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) a iniciativa dos bancários para que a greve entre em vigor é classificada como "fora de propósito". Por que será não é?
A Fenaban também disse que está empenhada em continuar suas negociações com a categoria até alcançar uma solução para o problema. Após ter sido aprovada no último dia 22, e passado por uma rodada de negociação no dia 23 agora também, os bancários disseram que "não aceitam as propostas da Fenaban" e por conta disso resolveram manter o pronunciamento de greve.
O que eles querem?
A Fenaban propôs um reajuste salarial de 8%, sendo 0,56% de aumento real. Mas os bancários dispensam e exigem um reajuste em cujo aumento real seja de 5%. Para os sindicatos, os bancos têm condições suficientes de atender às suas reivindicações, principalmente por causa do lucro líquido de R$ 60 bilhões que atingiram só no primeiro semestre do ano.
Com carga horária de seis horas diárias, a Fenaban elaborou a proposta de aumentar para R$ 1.845,77 o piso salarial da função de caixa. O auxílio refeição seria de R$ 19,60 diários, a cesta alimentação de R$ 336,00 e o auxílio creche de R$ 282,24 por cada filho.
Mas os trabalhadores acham que deve haver a valorização dos pisos, no sentido de que precisam receber seus vales refeição e cesta de alimentação no valor de R$ 545,00 (atual salário mínimo).
É mole, ou quer mais?
Acho digno, por exemplo, que professores da rede pública em Minas Gerais entrem em greve por conta de seus salários que chegam a R$ 369,00 mensais. Mas como disse a Fenaban, será que há algum propósito para essa greve?

Fonte: UOL Economia
Fotos: Google Imagens
Marcelo Nahime Jr.
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