Brasil cresce, mas dependente da potência chinesa!
Juntos, como membros dos BRIC´s (Brasil, Rússia, Índia e China), grupo de países considerados emergentes na atualidade, o nosso país vem mostrando seu paulatino crescimento, porém através de uma dependência financeira com a China.
Essa informação foi divulgada pelo banco chinês Nomura, de Nova York, em nota enviada a seus clientes hoje.
Segundo estimativas do banco, os passos econômicos futuros do Brasil existirão, mas em função das decisões tomadas em Beijing. Novidade ou não, o banco caracteriza que está havendo uma relação bilateral, como se fosse formado um eixo do tipo Norte-Sul (rico e pobre) entre duas realidades econômicas em desenvolvimento.
O Nomura explicitou que o Brasil está se tornando mais dependente das exportações de commodities para o mercado chinês, e como se não bastasse, algumas companhias brasileiras estão ficando "a mercê" da produção de componentes intermediários mais baratos na China.
Para dois analistas que julgam a situação, a relação Brasil-China se equivale ao período pós-segunda guerra mundial, que moldou as relações econômicas do Brasil com os EUA.
Há também uma análise dizendo que com a eleição da presidenta Dilma Roussef, o foco da discussão econômica do Brasil mudou. Existe uma preoupação muito grande atualmente com os perigos da desindustrialização e a temida valorização do real.
Por fim, o Nomura define que o governo de Roussef não desenvolveu uma alternativa coerente para administrar o crescimento do "país rico que é país sem pobreza" frente à dependência chinesa. E isso se dá pela maior disposição governamental em sanar as preocupações fiscais, combater as pressões inflacionárias e as taxas de juros mais altas do mundo.
O governo está fazendo sua parte. Mas precisa avaliar questões como essas, que acabam por ficar encobertas frente aos problemas mais internos do Brasil.
Fonte: Valor Econômico
Foto: Google Imagens
Marcelo Nahime Jr.
@marcelonahime
Segundo estimativas do banco, os passos econômicos futuros do Brasil existirão, mas em função das decisões tomadas em Beijing. Novidade ou não, o banco caracteriza que está havendo uma relação bilateral, como se fosse formado um eixo do tipo Norte-Sul (rico e pobre) entre duas realidades econômicas em desenvolvimento.
O Nomura explicitou que o Brasil está se tornando mais dependente das exportações de commodities para o mercado chinês, e como se não bastasse, algumas companhias brasileiras estão ficando "a mercê" da produção de componentes intermediários mais baratos na China.
Para dois analistas que julgam a situação, a relação Brasil-China se equivale ao período pós-segunda guerra mundial, que moldou as relações econômicas do Brasil com os EUA.
Há também uma análise dizendo que com a eleição da presidenta Dilma Roussef, o foco da discussão econômica do Brasil mudou. Existe uma preoupação muito grande atualmente com os perigos da desindustrialização e a temida valorização do real.
Por fim, o Nomura define que o governo de Roussef não desenvolveu uma alternativa coerente para administrar o crescimento do "país rico que é país sem pobreza" frente à dependência chinesa. E isso se dá pela maior disposição governamental em sanar as preocupações fiscais, combater as pressões inflacionárias e as taxas de juros mais altas do mundo.
O governo está fazendo sua parte. Mas precisa avaliar questões como essas, que acabam por ficar encobertas frente aos problemas mais internos do Brasil.
Fonte: Valor Econômico
Foto: Google Imagens
Marcelo Nahime Jr.
@marcelonahime
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