Mantega na Europa e Lagarde na América

O Ministro da Fazenda, Guido Mantega afirmou hoje, durante a tarde, que a crise europeia ainda pode ter agravamentos piores do que os atuais. Porém o Ministro ressalta que há possibilidades de combater essa crise, ou ao menos diminuir a intensidade dela cobrando mais ações das autoridades europeias. Para Mantega a maior proatividade dos líderes europeus pode influenciar a reviravolta da caótica situação econômica em que se encontra o continente.

Emprestar mais dinheiro do Banco Central Europeu é uma das medidas aconselhadas pelo Ministro que afirmou também que o Brasil continua oferecendo condições para que o mercado interno não pare de expandir-se e se possa evitar turbulências.

Mantega afirmou que as autoridades europeias estão muito lentas na administração do problema. Seu pronunciamento aconteceu hoje em um encontro com representantes da indústria têxtil.

E AQUI?

Enquanto Mantega fala da Europa e da necessidade de contornar a situação instável pela qual o continente passa, a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christiane Lagarde vai visitar três países da América Latina na semana que vem.

O que isso tem a ver com o pronunciamento de Mantega?

Lagarde vem da Europa elogiando o desempenho do Brasil, México e Peru - países que vai visitar - quanto à administração orçamentária em meio à tamanha tensão que o planeta enfrenta com as crises econômicas. Segundo a diretora do FMI, o desempenho dos países tem sido excepcional por conta dos bons fundamentos, políticas sólidas e gestão macroeconômica prudente que adotam.

O resultado desse momento positivo é o crescimento constante e a baixa vulnerabilidade diante da crise.

O PORÉM

Comparando o posicionamento da diretora com o de Mantega, Lagarde disse que apesar da situação estável desses países que vai visitar, eles ainda não estão imunes aos efeitos que a crise pode causar. Pelo contrário, é ideal que países como o Brasil continuem tomando todas as precauções necessárias diante do que ainda está por vir.

Políticas fiscais prudentes que criem espaços de manobra em caso de problemas da situação econômica são saídas mantenedoras da boa situação das nações, que podem ser tomadas por elas, segundo a diretora.

Opinativo!

Questiono-me: o que os países europeus estão esperando diante da crise caótica, para adotar a metodologia aplicada nesses três países (entre eles o Brasil) que serão visitados pela diretora do FMI?

Sim, é simples demais não enfrentar a crise tensa pela qual os europeus estão passado e afirmar algo com convicção dessa forma. Mas por momentos, fico analisando que o Brasil, por exemplo, tem muito mais a oferecer a Europa do que fornecer ajuda para a expansão do mercado interno como o Mantega disse.

Quem sabe se essa crise não poderia ser ideologicamente resolvida? É questão de dar espaço para ideias de nações pequenas, cedido por nações grandes, nações europeias.

DESCULPAS!

Pessoal, ausentei-me por algumas semanas devido a uma mudança um tanto corrida em minha vida pessoal. Mas está tudo resolvido e estamos de volta com esse "mundo econômico" que não para um segundo sequer. Uma boa noite a todos e até a próxima!

Marcelo Nahime Jr.
@marcelonahime

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