França e Alemanha e a busca pela estabilização
Em um encontro ocorrido ontem na cidade de Berlim na Alemanha, o presidente francês Nicolas Sarkozy e a chanceler alemã Angela Merkel, conversaram e comprometeram-se mais uma vez em estabilizar o setor bancário da Europa.
Opinião
No encontro, os líderes europeus prometeram trabalhar juntos para sanar os efeitos da crise da dívida europeia.
Com a mão na massa!
Sem entrar muito em detalhes, Sarkozy e Merkel dizem acreditar que até o fim do mês irão apresentar um conjunto de medidas a seus parceiros, que deve promover uma integração maior tanto em nível econômico como fiscal para os 17 países unidos pela moeda comum.
Sem mostrar as "abas" desse projeto, os dirigentes dos dois países europeus sinalizaram que estudam uma recaptalização dos bancos no continente e uma solução importante e definitiva para a crise grega.
Previsão
A expectativa para os que necessitam dessas medidas é de que esse plano fique pronto antes do encontro do G-20, que acontece em novembro na cidade de Cannes, na França.
O problema está em todos os continentes!
Segundo um relatório mensal da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre as tendências econômicas de crescimento ou recessão dos países, o Brasil totalizou 94,8 pontos. Após ser avaliado por um Indicador Composto Avançado (ICA), que diz que os países devem possuir notas e/ou pontos na faixa dos 100 para não desacelerar suas economias, ficou clara a tendência brasileira de decair nos próximos seis meses.
Na Ásia
As bolsas fecharam em alta hoje, após o pronunciamento dos líderes europeus da França e Alemanha prometerem o plano de resolução dos problemas econômicos sofridos pelos países da zona do euro, até o fim do mês.
Opinião
A situação é tensa e como podemos notar não está fácil para ninguém. Enquanto algumas potências se reunem para sanar problemáticas de países praticamente falidos, os países emergentes têm suas economias oscilando o tempo todo com esse "vai e vem" que a crise internacional está causando.
Por conseguinte, temos o continente asiático acreditando na solução europeia e fechando suas bolsas em alta. Diga-se de passagem que na classificação da OCDE, em que o Brasil está como o que tem a pior nota, o único país que não tem previsão de desaceleração é o Japão. Isso por que manteve sua nota acima de 100.
Curioso não?
Marcelo Nahime Jr.
@marcelonahime
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Fontes: UOL Economia, Valor Econômico, Agência Reuters
Fotos: Google Imagens
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