Começo do ano e a geração de empregos

Hoje pela tarde foi divulgado um estudo feito pelo Sebrae sobre a geração de empregos no mês de Janeiro no país. No levantamento ficou constatado que mais de 80% dos 118.895 empregos criados no primeiro mês do ano foram realizados por micro e pequenas empresas de até cinco funcionários. A análise do Sebrae se baseou em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o MTE.

Os mais de 100 mil empregos formais com carteira assinada gerados pelas micro e pequenas empresas este ano é maior, se comparado com os 69% registrados no mês de Janeiro do ano passado. Segundo a direção técnica do estudo realizado pelo Sebrae, o setor de serviços (o setor terciário da economia) foi o responsável pelo aumento da oferta de empregos no país, ajudados pela boa atividade econômica vivida no Brasil.

O estudo ainda apontou que há uma tendência de aumento na atividade destas micro e pequenas empresas no país em virtude da renda e crédito que foram verificados no último ano.

Por fim o Sebrae mostrou que as empresas que possuem entre cinco e 99 funcionários foram as que mais demitiram ao invés de contratar no começo do ano. Já as empresas que apresentam quadro de funcionários entre cem e 500 empregados foram responsáveis por 6,3% do total de contratações contra os 13,4% que as empresas com mais de 500 funcionários representaram no período, quanto à geração de vagas de emprego.

Comentário

O ano começa bem, mostrando que a demanda por serviços está boa e também o aumento ao crédito da população e principalmente da Classe C emergente que é a principal, inclusive, pela maior movimentação do comércio, da economia em geral. Seria uma onda costumeira do começo do ano ou a tendência da geração de empregos no país ainda há de continuar?

Há quem diga que a tendência se estende por um bom período de tempo, afinal de contas a sexta economia do mundo continua gerando empregos para a sociedade brasileira de maneira promissora e sendo foco de inúmeros estrangeiros. Diga-se de passagem que essa parcela de profissionais provenientes de outros países acaba por atrair cada vez mais Investimentos Estrangeiros Diretos (IED).

Fonte: Valor Econômico e UOL Economia
Fotos: Google Imagens

Por Marcelo Nahime Jr.
@marcelonahime

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